A mídia adora esse tipo de conceito, há muitas décadas que autores, roteiristas, desenvolvedores de jogos, e tudo mais que seja voltado a tecnologia e futuro, definem como certo o momento que as máquinas superarão seus criadores e estarão em pé de igualdade com a inteligência humana. Até previsões sobre quando será esse momento são feitas e refeitas.
Em filmes como Blade Runner de 1982 que em humanoides são criados a imagem e semelhança aos seres humanos, contendo sentimentos e um forte instinto de autopreservação, previa que em 2019 isso já seria uma realidade comum. Outros filmes mais novos como Matrix de 1999, tratavam o mesmo aspecto com um enfoque na guerra entre homens e máquinas. Assim como o gigante do cinema Exterminador do Futuro.
Mas, sem tratar sobre ficção, existem vários especialistas mundo a fora, que estão trabalhando árduo para que o momento em que a máquina alcance o homem chegue o quanto antes. A ideia é que a máquina substituía o homem em atividades simples e repetitivas, logo, vários trabalhos tem a previsão de serem feitos exclusivamente por máquinas, isso em um futuro não tão distante.
No Japão existe um robô que já é usado para trabalhos como vendedores, recepcionista e está presente em mais de 300 hospitais, e isso já é realidade há alguns anos. Esse mesmo robô já tem um sistema de identificação de emoções, e com redes neurais artificiais, ele tem como interpretar a emoção apresentada pelo humano no momento de seu atendimento e dessa forma interagir com o cliente.
Mas quando a máquina superará o seu criador? Bom, não se assustem, isso também não é novo, mas a máquina já supera o homem em vários trabalhos específicos. Duvida? Uma calculadora realiza um trabalho muito mais eficiente que o homem, e sua versão portátil existe a exatos 50 anos. Mas como dito ela realiza uma atividade específica.
Um marco na história da Inteligência Articial (IA) foi quando o maior enxadrista da história Garry Kasparov perdeu um Match para o computador Deep Blue fabricado pela IBM, em 1996. No fim do jogo o Kasparov venceu com o placar de 4x2 matchs. Mas, o primeiro embate entre Kasparov e uma IA foi em 1985, quando ele jogou simultaneamente contra 32 máquinas e venceu todas. Em 1997 a IMB pediu uma revanche que foi realizada e dessa vez o computador Deep Blue venceu por 3,5 a 2,5. Kasparov alega que houve manipulação humana na máquina, e pediu uma nova revanche que a IBM lhe negou.
Em um outro embate entre homem e máquina, em um outro jogo de estratégia moderno e atual, temos a batalhe entre o ucraniano Danil Ishutin e outro computador desenvolvido pela OpenAI, em uma batalha de Dota2, um jogo que simula estratégias de guerra. Pois bem, o Danil foi massacrado. Mais uma vez a máquina se mostra superior ao homem em atividades específicas.
Quanto a máquina igualará e superará a mente do ser humano? Os especialistas informam as seguintes probabilidades:
10% de chances de igualar a capacidade humana em até 2024;
50% de chances de igualar em 2050;
90% de chances de igualar em 2070;
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| Yuval Noah Harari |
E de 10% de chances de superar a capacidade humana em 2072;
75% de chances de isto ocorrer em até 2102.
Outro enforque é que alguns desses especialistas acreditam que esse avanço será muito bom para a humanidade, e outro lado que isso poderá criar problemas como desemprego, pois, estima-se que 70% dos trabalhos sejam entregues para robôs e os demais 30% de empregos fiquem para os humanos.
Mas, vale lembrar que nenhuma máquina tem a capacidade humana de interpretação, versatilidade, emoção e criatividade. É o que a maior autoridade no assunto Yuval Noah Harari descreve em seus livros, entrevistas e vídeos. Conforme essa entrevista cedida ao reporte Pedro Bial no seu talkshow Conversa com Bial:
isso só me faz lembrar uma passagem em jurassic park:
Em todo caso, vamos estudar e manter nossos descendentes estudando, pois, como dito, os trabalhos simples serão das máquinas, e na história sempre mostra uma nova tecnologia tomando um determinado trabalho humano, como por exemplo o acendedor de lamparinas (os postes das ruas) que foi substituído pelas lâmpadas elétricas. Como ele poderia não ficar desempregado? Só se ele tivesse conhecimento de fazer manutenção nesses postes, por exemplo, ou ter outra capacidade para trabalhar em outro segmento do mercado.
